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Sobre

Auxiliando Paleontólogos e Jornalistas a compreenderem o público nas Redes Sociais

O PaleoData é um projeto organizado como parte do Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). 

 

O desenvolvimento do projeto baseia-se na importância de se construir uma plataforma virtual na qual profissionais de ambas as áreas, Comunicação e Paleontologia, possam compreender, de maneira simples e objetiva, quais as preferências dos internautas na hora de consumirem conteúdos referentes a Paleontologia, a fim de que, baseando-se nos dados presentes no site, possam projetar estratégias comunicacionais para alcançar a maior parcela da população.

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História

A minha relação com a Paleontologia já é bem antiga. Desde criança, fui sempre fã de assuntos relacionados a esse ramo da ciência, especialmente dinossauros, tendo consumido vários documentários, séries, filmes e, até mesmo, brinquedos relacionados ao tema. Na adolescência, cheguei até mesmo a cogitar seguir o ramo da Biologia, entretanto, acabei seguindo no campo de computação e, posteriormente, na área de Jornalismo. Após chegar a faculdade de Jornalismo, continuei apaixonado na área, consumindo conteúdos relacionados ao tema, especialmente na plataforma YouTube, mas sem encontrar uma forma que pudesse unir a minha paixão infantil com minha caminhada acadêmica.

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Aproximando do final do curso, consegui, enfim, a oportunidade efetuar um trabalho que encobrisse o tema. Aproveitando uma oportunidade na matéria de Laboratório de Rádiojornalismo do semestre 2022/1, em que um dos trabalhos avaliativos seria a gravação de um podcast1 de tema livre, decidi fazer um debate sobre o tráfico ilegal de fósseis no do Brasil, baseando-se no caso do Ubirajara Jubatus, o 1º dinossauro com penas não-aviano, ou seja, que não era antepassado das aves, que havia sido roubado do Brasil em 1995, em que para poder fazer as gravações, convidei a doutora em Zoologia pelo Museu Nacional/UFRJ e professora de Paleontologia da UFES Taissa Rodrigues Marques da Silva para debater o tema.

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Para poder efetuar um bom debate, passei a pesquisar mais o tema, mas fui surpreendido com a quantidade de informações que a Doutora Taissa repassou para mim, informações importantes tanto na gravação quanto fora dela que eu após o debate não consegui localizar nos principais portais de notícia do país, o que acabou corroborando com uma parte do podcast que, ao perguntar sobre o que Taissa achava da cobertura da mídia em assuntos relacionados a Paleontologia brasileira, a mesma respondeu identificando uma falta de cobertura da grande mídia sobre o assunto, opinião essa que é difundida segundo ela em toda a comunidade paleontológica, tendo a maioria das informações rondando ou em blogs e sites mais específicos do tema, ou em sites específicos das regiões onde aconteciam escavações de animais fossilizados, além da massiva falta de profissionais da comunicação que tivessem interesse de divulgar tal tema.

 

Após essa entrevista e conciliando com as pesquisas que fiz para o Podcast, decidi que seria necessária uma análise mais minuciosa da relação entre o tema e os grandes portais de mídia brasileiros, tornando essa ideia um projeto original de trabalho de conclusão de curso. Contudo, após conversas com o meu orientador, foi decidido que seria muito mais benéfico para a área se, ao invés de produzir um projeto mais simplificado padrão, se desenvolvesse uma espécie de “banco de dados virtual” que auxiliaria não só paleontólogos, como também jornalistas que desejam trabalhar com análise de dados e divulgação científica.

Equipe

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